Esta Associação foi fundada em 1982, resultante do esforço de um grupo de oito pais de crianças com deficiência. Estes, inconformados com a falta de apoio governamental, com a ausência de programas destinados a reabilitação/integração social de crianças severamente comprometidas, organizaram-se, na tentativa de modificar o quadro de abandono a que estavam submetidas – fundamentalmente aquelas situadas na linha de pobreza. Na busca de soluções para reverter o problema social frente a esta dificuldade, este grupo de pais se organizou para fundar uma associação de mútua ajuda.
O funcionamento iniciou numa sala de 30 metros quadrados, cedida pela Proteção e Ação Social, hoje denominada Instituto Candango de Solidariedade. A aquisição do atual lote de 5.000 metros quadrados, deu-se através de uma grande campanha realizada em toda comunidade da Ceilândia – “Campanha do Vasilhame Vazio”.
O Rotary Club de Ceilândia – doador do lote – colocou à disposição da instituição 26 caminhões com gasolina, motoristas e equipe de coleta, além de conseguir uma intensa cobertura da campanha na imprensa local: rádio e televisão. Os colégios das cidades de Taguatinga e Ceilândia funcionaram como ponto de coleta permanente; alunos e professores foram mobilizados e se engajaram na campanha. A maioria dos moradores locais contribuíram. A Administração Regional de Ceilândia, forneceu o local para armazenamento de garrafas e também vigias, para que não fossem roubadas.
O Rotary Club realizou a comercialização dos “vasilhames vazios”, que resultou na compra do terreno (localizado na Ceilândia Sul), doado à Associação. A diferença entre o apurado e o pedido pela Terracap foi complementado com recursos pessoais do rotariano Joãozinho.
A planta da instituição foi doada pela AMEA – Associação Mantenedora de Entidades Assistenciais – que também forneceu assessoria técnica para a construção.
No terreno, através de recursos públicos e privados, nacionais e internacionais, o arranco inicial foi dado pelo Grupo Solidariedade França Brasil, através da Embaixada da França e pelo grupo AMEA. Posteriormente conseguiu-se recursos nacionais: Grupo Pró-Vida de São Paulo, MEC, LBA, CORDE, Rotary Club da Ceilândia, Lojas Map S/A, e outros. Também foram obtidos recursos junto à comunidade. Foi construída a sede da instituição que possui 1.700 metros quadrados de área coberta e 1.000 metros quadrados de área descoberta, possui um parque, piscina e quadra de esportes.
